Descrição:
LIDOFarm®
ANESTÉSICO LOCAL USO VETERINÁRIO SOLUÇÃO INJETÁVEL
FÓRMULA:
Cada 100mL contém:
Cloridrato de Lidocaína ....................................................................................................................... 2,0g
Epinefrina .............................................................................................................................................. 2,0mg
Veículo q.s.p. .................................................................................................................................... 100,0mL
Os anestésicos locais são drogas que impedem a geração e a condução do impulso nervoso quando aplicados localmente no tecido, em concentrações apropriadas, sem prejuízo do controle das funções vitais. A Lidocaína age por meio do bloqueio da condução do impulso nervoso diminuindo ou impedindo o aumento transitório na permeabilidade das membranas excitáveis ao Na+, que é produzido por uma discreta despolarização da membrana. Promove uma anestesia imediata e de duração longa e extensa. Embora ela seja eficaz quando utilizada sem nenhum vasoconstritor, na presença de adrenalina a velocidade de absorção e a toxicidade são diminuídas e a duração é prolongada.
INDICAÇÕES:
LIDOFarm é um anestésico local, indicado para inibição da dor em uma determinada região, nos casos de tratamentos e procedimentos clínico-cirúrgicos.
MODO DE USAR:
LIDOFarm deve ser administrado por via subcutânea, intramuscular, intravenosa, epidural ou paravertebral.
POSOLOGIA: -
Animais de pequeno porte (cães e gatos): 1,0 a 2,5mL A dose máxima permitida é de 9,0 mg de Lidocaína por kg de peso. Alterações na posologia e modo de usar a critério do Médico Veterinário.
CONTRAINDICAÇÕES:
Não deve ser usado em animais que apresentam hipersibilidade a Lidocaína e epinefrina, em animais em tratamento com sulfonamidas, animais com hipovolemia, bradicardia, descompensação cardíaca ou insuficiência cardíaca congestiva. Em gatos pode ocorrer supressão cardíaca. Devido a presença da epinefrina o LIDOFarm deve ser evitado em cirurgias de extremidades ou circulações terminais.
INTOXICAÇÃO:
A superdosagem de Lidocaína deprime o sistema nervoso central e os efeitos colaterais incluem: sonolência, vertigem, parestesias, estado mental acelerado, coma e convulsões. O controle da respiração é essencial no tratamento do estágio tardio da intoxicação. O diazepan administrado pela via endovenosa é a droga de eleição tanto para a prevenção quanto para a parada das convulsões.
EFEITOS ADVERSOS:
A presença da epinefrina poderá causar agitação, taquicardia, retardar a cicatrização de feridas, provocar edema ou necrose local. Em casos de altas doses, o animal poderá manifestar sinais de excitação, convulsão, hipóxia, acidose ou hipotensão arterial. A oxigenação tecidual faz com que acidose e a hipóxia sejam corrigidas. O uso de barbitúricos reduz a estimulação central. Não se deve empregar pentobarbital nas convulsões induzidas por lidocaína, pois potencializa a toxicidade desta substância.